Low-carb: da teoria à prática

Os padrões ocidentais de alimentação são compostos por uma dieta que tem em sua constituição 45% a 65% de suas calorias provenientes de carboidratos.

Dessa porcentagem, grande parte dos alimentos consumidos pela população são industrializados e ricos em carboidratos refinados, em forma de farinhas, açúcares, bolos, biscoitos…

O problema é que esse padrão tem sido relacionado a diversos desfechos negativos na saúde de pacientes, como obesidade, diabetes, hipertensão e síndromes metabólicas, por exemplo.

Nessa realidade, a estratégia low-carb tem ganhado bastante popularidade.

O que é low-carb?

A dieta low-carb é aquela em que a alimentação é restrita parcialmente em carboidratos.

Ao contrário do que muitos pensam, essa restrição não é absoluta mas sim relativa ao padrão ocidental de 45% a 65% de carboidratos.

Essa estratégia tem como objetivo reduzir o consumo de alimentos fontes de carboidratos para ter melhores resultados na saúde do indivíduo que adota essa prática.

Qual a razão para o low-carb funcionar?

A dieta low-carb é eficiente pela diminuição da ingestão calórica (ou seja, pela restrição/déficit calórico), tendo o emagrecimento como consequência.

Além disso, a restrição de carboidratos é uma ótima forma de controlar o apetite.

Essa estratégia se baseia em diminuir o consumo de fontes de carboidratos e aumentar o consumo de proteínas e/ou lipídeos. O maior consumo vegetais ricos em fibras também é comum.

Dessa forma, do ponto de vista fisiológico e bioquímico,  a dieta low-carb provoca diversas reações associadas à saciedade.

Atualmente, existem estudos que mostram que essa estratégia aumenta a saciedade por vias como a secreção de peptídeo YY, colecistocinina e outras.

Também há benefícios para a saúde como regulação do colesterol e dos níveis de triglicerídeos e a regulação dos níveis insulina.

E aí, você já utiliza a estratégia low-carb nos seus pacientes?

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