Importância da avaliação da interação fármaco-nutriente no idoso

Tempo de leitura: 2 minutos

Quando um nutriente ou componente presente no alimento interfere no mecanismo de ação de um fármaco no organismo chamamos essa atividade de interação fármaco-nutriente.

Dessa forma, alguns alimentos podem reduzir ou aumentar o efeito de um determinado medicamento.

O mesmo pode ocorrer ao contrário, um fármaco também pode modificar a absorção de algum nutriente no organismo.

Os pacientes idosos são um grupo de risco no cenário da interação fármaco-nutriente e é por isso que é fundamental realizar uma avaliação a fundo desses pacientes.

Por que se preocupar com a interação fármaco-nutriente em idosos?

Pacientes idosos costumam estar submetidos a tratamentos farmacológicos de longa duração, visto a presença de doenças crônicas que ocorrem com o envelhecimento.

Nessa realidade, idosos fazem parte da população que tem uma das maiores incidências de  interação de fármacos com nutrientes.

À medida que a quantidade de fármacos de utilizada é maior, a dose e o tempo de uso do medicamento, maiores podem ser as chances de interação com a alimentação.

Então, por exemplo, um desafio da área está relacionado ao uso da levodopa, uma droga utilizada no tratamento de portadores da Doença de Parkinson.

É comum que pacientes idosos com a patologia utilizem essa medicação que tem a sua absorção retardada quando consumido próximo de refeições ricas em proteínas.

A solução seria restringir as proteínas na dieta? Definitivamente não!

A ingestão proteica nestes pacientes é de fundamental importância para a manutenção do estado nutricional.

Nesse caso, uma estratégia efetiva pode ser distribuir o consumo da proteína ao longo do dia, para manter as refeições distantes dos horários da medicação.

Protocolo de avaliação nutricional

O atendimento nutricional geriátrico precisa ter uma atenção especial na questão da avaliação da interação fármaco-nutriente.

Esse fator precisa fazer parte do protocolo de avaliação nutricional, com a investigação da história clínica e nutricional.

Dessa forma, o nutricionista poderá identificar todos os medicamentos e os respectivos horários utilizados pelo idoso.

Além disso, é fundamental analisar as possíveis interações fármaco-nutrientes que podem ocorrer, para que o aconselhamento nutricional seja o mais adequado possível.

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